FORTES E FRACOS

 

O forte não malsina o fraco. Auxilia-o a erguer-se.

 

 

Mais do que ensinar ou bendizer, o Cristão deve colocar-se a serviço, o que pressupõe agir de acordo com os ensinamentos em que crê e que tem como guias em seu caminho.

 

Desse modo, é fundamental compreender que estamos sempre numa posição referencial perante o próximo. Uns caminham atrás de nós, outros à nossa frente.

 

Se avançamos mais um degrau, em nossa senda evolutiva, faz-se mister que coloquemos em prática as lições mais recentemente adquiridas e, naqueles que se atrasaram no caminho, tenhamos a nobreza de reconhecer nosso passado, aqueles que fomos, até ontem.

 

Assim, teremos para com esses irmãos a desejada compaixão, que reconhece a potencialidade da perfeição em todos os indivíduos e compartilharemos com todos a compreensão e a aceitação, por sermos filhos de um mesmo Pai, com as mesmas oportunidades de evolução, que ocorrem para cada um a seu tempo.

 

Se és testemunha do tropeço de alguém, procura ver nele a necessidade do erro como caminho para a aprendizagem e louva sua coragem, para que se fortaleça e se levante, rumo à regeneração.

 

Serão precisos muitos tropeços para que o homem se liberte de suas inferioridades, mas os erros permanecem em sua memória e, ao longo do tempo, deixam de ser necessários.

 

Avaliando a queda alheia como um pedido de socorro, terás condição de agir, auxiliando, e construir em teu derredor um campo de luz e harmonia que a todos há de contagiar.

 

Se um dia, entretanto, vieres a cair, certamente, o Senhor colocará em teu caminho outro irmão, mais consciente, para auxiliar-te a te reergueres, a fim de que vislumbres a prova da bondade divina e entendas com toda a tua presença que Deus não nos desampara jamais.

 

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 74

 

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