O voto de silêncio absoluto priva o homem das relações que lhe podem fornecer
as ocasiões de fazer o bem e de cumprir a lei do progresso. – Lei de Sociedade
Muito se recomenda a prática da meditação diária, como sendo uma alavanca fundamental ao crescimento espiritual e ao autoconhecimento, uma ponte luminosa de ligação com o alto.
Através dela, somos capazes de comungar com Deus, sentir-Lhe a presença, ouvi-Lhe as intuições lançadas ao centro da nossa alma.
O próprio Mestre Jesus afastava-Se do convívio com os seus discípulos para orar e comungar com o Pai.
Não só Jesus se dedicou a esse exercício como também outros grandes seres, que muito beneficiaram a evolução das criaturas, afastavam-se das atividades mundanas para entregar-se à meditação e ao silêncio.
No entanto, todos eles voltavam à comunicação com as criaturas às quais deviam auxilio, amparando-as por meio de ações de apreço e convivência fraternal.
O silêncio, com o sentido de nos permitir a oportunidade de reflexão é uma prática proveitosa. Contudo, o silêncio constante e o afastamento permanente da vida e do intercâmbio verbal acabam se transformando numa atitude egoísta, já que privam os outros do sustento valioso da mútua cooperação através da palavra.
O voto de silêncio é contrário ao exemplo deixado por Jesus, que percorreu os caminhos do mundo como mensageiro da palavra de Deus, sendo fiel aos princípios de fraternidade e de amor ao próximo. Ele não se afastou dos homens, comeu, bebeu e falou-lhes ao coração, brindando a todos com as riquezas sublimes de Seu verbo de luz e sabedoria.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 62