“Toda ideia nova encontra forçosamente oposição…”

“Toda ideia nova encontra forçosamente oposição…”

(E.S.E.  –  Cap. XXIII)

 

Acostumados às lides diárias em que as ações se repetem, o dia-a-dia das criaturas transcorre em relativa tranquilidade.

Não há dúvida de que problemas há para convocar-lhes à prática do raciocínio e guiá-las com bom senso para os resultados desejados.

No entanto, é patente a modificação psíquica observada em quem tem a rotina quebrada por um acontecimento inédito, jamais vivenciado anteriormente.

Até que tudo se acomode, muitos desmandos são cometidos em função da novidade.

Tudo isso por quê?

Porque é difícil lidar com qualquer tipo de modificação, é difícil aceitar algo novo, mormente no plano das ideias que atingem diretamente o modo de ser das criaturas.

Quando surge uma filosofia que revoluciona por completo antigas crenças ancoradas em psseudossegurança, parece que o chão desaparece sob os pés daqueles que, por um motivo ou por outro, veem-se na contingência de, pelo menos, refletir a respeito.

Ideias cristalizadas no espírito há milénios, não raro se encontram tisnadas de energias obscuras, contrárias ao progresso, ao despojamento e à simplificação das atitudes mentais perniciosas em relação à sua complexidade vã.

Aceitar o exame de novas propostas à luz da razão é prova de maturidade espiritual e, acima de tudo, de confiança na crença que professa.

“Tudo me é lícito, porém, nem tudo me convém”, ensinamento basilar do Apóstolo dos Gentios, vem acordando a humanidade inteira para que se abra franca e prudentemente às boas novas. Separar o joio do trigo é igualmente necessário e eficaz.

Examine tudo com critério e absorva o lado positivo que o convide à prática da caridade e do amor ao próximo, não importa quem lhe tenha sugerido, pois, certamente o Bem Maior provém de Deus, em toda a sua pujança.

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 52

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