Se te sabes servidor imperfeito, é natural que as tuas obras ainda deixem a desejar.
– Irmão Jose
A extrema exigência pessoal, o desejo de sermos infalíveis nas atividades a que nos dedicamos, longe de significarem uma qualidade, transformam-se em erro de julgamento quando avaliamos o que somos e o que a espiritualidade Maior espera de nós.
Buscar a própria evolução, empenhar-se no burilamento íntimo por meio de esforço redobrado é muito importante.
No entanto, o perfeccionismo e a necessidade ególatra de parecermos infalíveis em tudo, embora interiormente reconheçamos que, na estrada do progresso, nossas obras ainda deixam muito a desejar, só contribuem para criar uma falsa imagem de nós.
Intimamente conhecemos nossas imperfeições, deficiências e pontos fracos. Mas insistimos em criar um mundo de aparências em que não mostramos o que somos de fato, mas aquilo que gostaríamos de ser.
Infelizmente, isso tudo nos desgasta e debilita, o que acaba por fazer com que passemos a desconfiar de nós mesmos.
Se desconhecermos o que somos e em que ponto da senda evolutiva nos encontramos, seremos incapazes de percorrer em linha reta a estrada da vida.
Saibamos que, sendo ainda seres falíveis, nossas obras igualmente serão falhas; mas nem por isso devemos parar no meio do caminho.
Aceitar nosso momento e nossas limitações nos habilita a avançarmos com nossas próprias ferramentas para um futuro de progresso e crescimento verdadeiro.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 72