O homem e a mulher são iguais perante Deus e têm os mesmos direitos.

 – Lei da Igualdade

Ao criar o espírito imortal, Deus permite a sua peregrinação na carne, com vistas ao seu progresso. Inúmeras são as experiências vivenciadas, cada qual com uma finalidade específica.

Determinam as leis eternas e perfeitas que cada qual colha as lições necessárias ao seu amadurecimento moral, porém, a maturação do espírito não estaria completa se ele não usufruísse do aprendizado que pode realizar nos dois sexos.

Diferentes quanto à constituição física, hormonal e psíquica, homens e mulheres alternam o seu papel nas diversas encarnações, conquistando, em cada uma delas, notáveis aquisições, que haverão de prepará-los para o futuro glorioso que os livrará das vivências carnais.

Ensinam-nos as entidades espirituais que o espírito não tem sexo, atributo dos corpos que habitam. Como há interferências mútuas entre espírito e matéria, seria desnecessário afirmar, mais uma vez, que passar por ambas as formas de expressão é imprescindível para o aprendizado como um todo.

Assim, por que supor que um dos sexos deva ser mais importante que outro? Teria Deus preferência por algum deles, se Ele os criou a ambos?

Não, meus irmãos, homens e mulheres não só são igualmente valorizados pelo Pai de todos nós, como a eles são reservados os mesmos direitos.

A cultura humana ainda é muito atrasada, suas leis, imperfeitas e a discriminação, profunda. Somente a troca de corpos haverá de abrandar os costumes, fazendo o opressor passar para o lado do oprimido e vice-versa.

Assim, meus caros irmãos, preparemo-nos para encarnações vindouras; contudo, vivamos com dignidade na atual condição sexual, colhendo as melhores expressões da verdade que a função poderá nos oferecer.

Somos irmãos iguais perante Deus. Procuremos nos respeitar e assumir a nossa verdadeira identidade, para que, onde estivermos, seja em que corpo habitarmos, possamos sempre louvar e agradecer o Ser Supremo que nos criou.

Instituição Beneficente “A Luz Divina”

Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 63