SEMPRE QUE INTERROGADO A RESPEITO DE ALGUÉM, FORNECE IMPRESSÕES POSITIVAS.

 

Nada há que dizer de alguém, se estamos empenhados em galgar nosso próprio caminho.

 

Os ensinamentos do Cristo são claros e nítidos a esse respeito: ama ao teu próximo como a ti mesmo; faze ao outro aquilo que desejarias que ele fizesse a ti; atire a primeira pedra, quem estiver sem pecado.

 

O julgamento, muitas vezes, nos parece causa justa, se observamos as situações a frio:

 

foi o chefe irascível que deu ordens descabidas e não o subordinado quem não se adequou à disciplina;

 

o vizinho mal-educado quem cometeu uma injustiça, coisa que nunca ocorreu da parte contrária;

 

o pai desatento teve uma atitude de desprezo, jamais o filho o cansou com atitudes levianas;

 

foi o filho ingrato que ousou retrucar, nunca o pai quem o desrespeitou previamente;

 

a aluna inquieta passou dos limites, jamais o professor quem deixou de esclarecê-los;

 

o professor impiedoso não aceitou explicações, e não o aluno quem não fez por merecer ouvidos;

 

sempre o outro, o outro, o outro.

 

Uma vida de duelo, entre vítima e algoz.  Como se pretende alcançar a paz?

 

O Cristão sincero se cala e pergunta a si mesmo se, de algum modo, não contribuiu para aquela situação.  E se a resposta for realmente negativa, simplesmente esquece o fato, porque certamente, não lhe diz respeito.

 

O silêncio é uma excelente oportunidade de aprendizado.

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 39

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