Sem esperança, suas noites terrestres serão mais escuras.
Quem são esses seres que se arrastam penosamente pela vida, sem enxergar uma luz que os possa livrar da escuridão?
Faces contraídas pelo desespero espelham o que lhes vai no coração! Passam pela vida aos prantos, reclamando de sua sorte, maldizendo o destino. Por quê?
São seres desesperançados que preveem o nada à sua frente. São os incautos materialistas ou os falsos religiosos que apenas aguardam o dia seguinte de sua existência, após a noite sombria do desalento.
Meus irmãos, quanto sofrimento lhes seria poupado se atravessassem a vida fazendo da esperança sua aliada celeste, porque aquele que crê firmemente na supremacia de um Deus onipotente e bondoso não se lastima, nem se aborrece frente às agruras da existência. Sabe que tudo faz parte de um processo pelo qual o espírito deve passar para aprender.
Conhecedores de sua filiação divina, entreguem ao Senhor os seus anseios e tudo façam para colher de cada revés o que ele tem a lhes ensinar.
Todos nós devemos e podemos esperar pelo melhor, pois o Pai Celestial, que nos ama profundamente, nos reserva nada menos do que a felicidade no porvir.
Assim, se doentes, esperemos pela saúde;
se ansiosos, esperemos pela paz;
se desempregados, esperemos pelo trabalho;
se famintos, esperemos pelo alimento;
se sedentos, esperemos pela água;
se em trevas, esperemos pela luz que jorrará abundantemente do Alto em nosso favor.
Que nossa fé se manifeste em todas as situações pelas quais deveremos passar em nossa existência e que sua irmã dileta, a esperança, nos auxilie a galgar mais um degrau em nossa escalada evolutiva, abrindo-nos as portas para uma compreensão mais profunda sobre a vida e seu processo educativo.
Deus não nos abandonará jamais e Jesus estará sempre pronto a nos mostrar a senda. Esperemos sempre pelo melhor e o melhor nos será concedido; se fizermos vigorar a lei do amor que preside a todos em todas as horas, nunca mais nossas noites serão escuras.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 74