Meus irmãos.

A crítica acerba e destrutiva sempre conduziu as almas para o desalento e a desesperança.

Fruto da vaidade e do orgulho, reveste-se ela por vezes de conselheira.  No entanto, intencionalmente, traz o ouvinte para a faixa vibratória inferior, onde se debate em dúvida e melancolia.

Atentai, pois, para o alerta: quando procurados, recebei vossos irmãos com palavras consoladoras e doces.  Se chamados a opinar sobre este ou aquele assunto mais delicado, fazei com que vossos lábios profiram o apoio de que a alma necessita e o auxílio que ergue.

Firmai-vos na fé viva do Evangelho orientador dos destinos.  Bebei em seus ensinamentos a água renovadora que brota da fonte inesgotável do amor do Mestre por nós.

Procurai discernir o joio do trigo em questões de orientação, pois, um comentário infeliz, destituído de luz, é a última coisa de que um coração ferido necessita.

Armai-vos sempre da caridade e deixai que sua bondosa mão guie os vossos pensamentos e as vossas palavras.

Não vos esqueçais da importância que tendes ao encaminhar um irmão para a esperança ao aliviardes o seu sofrimento.

Mentes sãs, palavras de amor: bênçãos que o Pai derrama sobre os filhos aos quais confia a obra de ajudar edificando.

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 39