“Sede felizes quando os homens, tratando-vos com má vontade,

vos derem a ocasião de provar a sinceridade de vossa fé…”

(E.S.E.-Cap. XXIV)

Todos gostamos de carinho e atenção. Gostamos de ser bem tratados e respeitados em nossas ideias e em nossos atos.

Às vezes, porém, por diversos motivos, acabamos por ser desrespeitados em nossas ideias é pontos de vista. Não somos vistos como seres pensantes, não temos liberdade de pensar de modo diferente ao vigente ou da maioria, ou simplesmente não nos afinamos com outras pessoas e, em qualquer dos casos, acabamos por desagradar alguns. E estes, muitas vezes, não nos tratam bem. Nossa maneira de pensar lhes repugna, dizem inverdades a nosso respeito, não nos ajudam e às vezes, propositalmente nos prejudicam.

São as pedras em nosso caminho. São os obstáculos que podem nos levar a um plano melhor, ou a despertar em nós mesmos sentimentos inferiores como resposta ao que sentem por nós.

Como seres ainda imperfeitos, temos muitas vezes dificuldade em aceitar que não agradamos a todos. Pior ainda é suportar que digam coisas desagradáveis a nosso respeito.

Esse é o momento privilegiado para testar nossa fé e pormos em prática a lei de Deus: ninguém é obrigado a gostar de ninguém; ninguém é obrigado a simpatizar conosco e, quanto às inverdades a nosso respeito, são simplesmente responsabilidade da pessoa que as disse, pois não podemos mudar essa situação, não podemos mudar o que foi dito.

Nessa oportunidade de ouro, cabe-nos deixar de lado o orgulho de seres feridos em nosso brio e pedir a Deus pela criatura que nos ofende e prejudica. Que Deus a abençoe e que ela encontre a paz. Quanto a nós, cabe-nos orar para que tenhamos a força de não revidar o mal com mal, que aceitemos os problemas e continuemos nossa vida, pois sabemos quem somos e a verdade sempre, independentemente do tempo que transcorrer, virá à tona.

Que Deus, nosso Pai, nos envolva em sua luz e nos ajude nesses momentos mais difíceis, testes para o orgulho de cada um de nós e para a nossa capacidade de perdoar as injúrias.

Instituição Beneficente “A Luz Divina”

Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 52