“Se fôsseis cegos, não teríeis culpa”. (João, 9:41)
(E.S.E. – Cap. XVIII)
“Se fôsseis cegos, não teríeis culpa”, asseverou o Mestre aos fariseus que o tentaram com suas argumentações tendenciosas.
Refere-se o Senhor à cegueira espiritual, àquela que impede a visão da verdade tal qual é, em toda a sua esplendorosa simplicidade.
Apegados à aparência enganosa, muitas vezes, nos deixamos levar por julgamentos precoces e ideias preconcebidas, engastadas há milénios em nossas mentes, induzindo-nos a lamentáveis erros.
O momento é de reflexão profunda quanto aos ensinamentos de Jesus. Não há mais desculpas, não se pode mais alegar ignorância frente à copiosa literatura disponível, aos recursos veiculados pela mídia, às palestras proferidas nos templos de todas as religiões.
Não se pode mais negar a veracidade do poder do amor, veículo de todo o progresso.
Se ainda erramos, insistindo em procurar as portas largas, não é, certamente, por falta de informação quanto às consequências de nossos atos frente à lei de ação e reação. Precisamos, sim, assumir de vez a responsabilidade sobre o que fazemos, pensamos ou dizemos.
Deus é Pai de amor infinito e saberá, em tempo certo, nos alertar quanto aos caminhos tortuosos escolhidos por nós. Os resultados obtidos serão os indicadores mais fortes sobre o que é justo e o que não é justo, assim como doces ou amargos serão os frutos que colheremos de acordo com o plantio por nós realizado.
Dessa maneira, meus amados, funciona a Justiça Divina, valiosa e pródiga em valorizar a nossa inteligência e o grau de conhecimentos aquilatados, a partir dos quais ser-nos-á delegado o livre-arbítrio, dispositivo de aprendizado que, indubitavelmente, nos levará, a qualquer tempo, a enxergar, aceitar e praticar o Amor Maior.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 51