“Se Deus, nos Seus desígnios, vos fez nascer num meio onde pudestes desenvolver a vossa inteligência, foi por querer que a usásseis em benefício de todos.”
(ESE – Cap. VII)
Queirais ou não, todos sois trabalhadores da vida, em benefício do bem comum, mesmo acreditando que o vosso trabalho sirva somente para suprir as vossas necessidades.
Por haver nascido num meio onde pudestes desenvolver a vossa inteligência, tendes o dever de trabalhar para o bem comum, através da vida que se movimenta em torno dos vossos passos, por meio de desígnios superiores que vos direcionam a marcha.
Todos vós contais com dons magníficos, posto que cada um tem algo a realizar no lugar e na posição em que se encontra.
Direcionar esse fazer com amor e espírito de cooperação significa abrir as comportas do vosso mundo íntimo, deixando fluir toda a luz e riqueza interiores, que, como filhos de Deus, tendes para dar de forma plena e abundante.
Ninguém se acredite pobre de possibilidades, posto que elas são inerentes a todos através da vossa filiação divina.
Cada qual tem algo especial a fazer no mundo, mesmo havendo nascido numa condição precária, algo significativo a executar. É esse o bem que deveis vos empenhar em pôr em prática, a se expandir como uma onda ilimitada até os confins da Terra.
Recebei e doai, doai e recebei, sendo a vossa, tanto quanto a dos outros, uma presença inconfundível.
Tendes um objetivo grandioso a realizar como artífices do vosso futuro e, consoante as palavras do Mestre, fadados à realização plena de vossas mais caras aspirações; joias preciosas nas mãos do Criador, a serem lapidadas com esmero e profundo amor, posto que o Pai muito espera de vosso concurso, muito mais do que sois capazes de compreender.
Todo dom perfeito vem de Deus, mas o desenvolvimento desse dom vos pertence.
Movimentai toda a vossa coragem, alegria e disposição, valorizando ao infinito os talentos com que a providência vos felicita pela senda do mundo, ampliando-os em torno de vós abundantemente, derramando as bênçãos do bem em auxílio a todos, como co-partícipes da obra plena do amor, para a eternidade.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 48