SE A TUA PALAVRA NÃO TIVER O OBJETIVO DE AUXILIAR, NÃO A APRESENTES PARA CRITICAR.      

 

Deus concedeu ao homem o dom da palavra, a fim de que, por seu intermédio, ele pudesse se comunicar com seus semelhantes, compartilhando alegrias, conhecimentos, sabedoria, consolo e amor.

 

No entanto, não rara vez, a verbalização mal empregada na crítica, não só atrai a dor, como destrói projetos, ofende, fere e desestrutura o ser que, por si só, se achava infelicitado.

 

Procurai ampliar a vossa capacidade de auxiliar, utilizando de maneira cristã e benéfica essa dádiva que o Pai Amantíssimo vos emprestou como ferramenta em que a bondade deve se manifestar.

 

Falai com brandura, meditai antes de proferir qualquer libelo acusatório; sede caridosos e responsáveis, porque, se hoje sois solicitados a auxiliar, amanhã podereis ser vós os necessitados da palavra consoladora.

 

Ampliando o vosso vocabulário, estareis contribuindo para o bom emprego da palavra.  Deveis, pois, vos dedicar às leituras edificantes que relatem os nobres exemplos daqueles que construíram  o bem com suas palavras, para que possais vos espelhar neles.

 

Lembrai-vos do Mestre Jesus que magnetizava seus ouvintes nos sermões que proferia, não pela retórica rebuscada, mas porque falava com amor.

 

Cultivai a disciplina verbal.  Não desperdiceis tão preciosa energia criadora na crítica descabida.  Tende sempre em mente que, falando, estareis interferindo enfaticamente nas decisões dos irmãos que vos ouvem.

 

Levai esperança, paz, coragem e tranquilidade, ou então, se nada disso puder ser distribuído por intermédio de vossas palavras, melhor é que silencieis e ergais uma prece fervorosa em favor daquele que vos elegeu por orientador.

 

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 39

 

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