O bêbado voluntariamente se privou de sua razão para satisfazer paixões brutais;
em vez de uma falta, cometeu duas.
– Lei de Liberdade
Deus presenteou o homem com todas as faculdades necessárias, para que em sua vida terrena pudesse progredir, crescer e desenvolver-se.
O Senhor deu-nos a vontade, o livre arbítrio e o discernimento para que, por livre escolha, possamos realizar a missão que, na espiritualidade, nos comprometemos a cumprir.
Como Pai, sempre a amparar nossa caminhada, Deus espera que, tomando consciência de nossas imperfeições, por vontade própria não fiquemos só no conhecimento delas, mas também procuremos tomar atitudes firmes para corrigi-las.
Para tanto, Ele nos dotou de uma força interior sempre presente e atuante, por mais que queiramos sufocá-la e nos esforcemos para neutralizá-la: a vontade que se transforma na força do querer.
Assim, quando o homem se propõe seguir por um atalho do caminho, sabe perfeitamente que a direção escolhida não é nem será a mais correta e segura do ponto de vista tanto de sua saúde física, quanto da ética e de sua vida moral na sociedade.
Escolhendo satisfazer desejos que, muitas vezes, em sã consciência não se permitiria formular, busca, nessa fuga inconsciente, um esquecimento que, na realidade, jamais conseguirá. Na prática voluntária desse seu modo de fugir pelo uso de bebidas alcoólicas, inúmeras vezes transforma uma oportunidade de evoluir espiritualmente em queda incalculável, precipitando-se em um mundo criado por sua própria vontade e desejo, covardia e falta de fé.
O mais grave é que essa falta de fé é oriunda de uma revolta íntima, da não aceitação de Deus, o Pai maior, do fato de se sentir decepcionado com os homens que, como ele mesmo, também são vulneráveis, egoístas e céticos.
Que Deus Pai, em Sua suprema sabedoria, misericórdia e amor, encaminhe todos estes homens, envolvendo-os no amor fraternal.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 63