Do próprio mal pode sair o bem.

– Lei  do Progresso

Todo ser humano convive com o bem e com o mal.

O bem é representado pelas nossas qualidades morais adquiridas em outras oportunidades e pelas virtudes conquistadas na encarnação presente. É representado ainda por todas as ações que praticamos e que, de alguma forma, ajudam o outro, afastando-o do perigo.

Já o mal é representado pelas deformidades de caráter, pelo nosso lado sombrio.

Assim, ninguém que habite este planeta será totalmente bom ou mau. Todos temos algo de bom, que já conquistamos, e algo de ruim que ainda necessita ser expurgado.

Face a essa peculiar situação, não é de se admirar que alguém que tenha optado pelo caminho do mal tenha um rompante e pratique uma boa ação, isto é, seja caridoso e amoroso com alguém especial para ele.

Da mesma maneira, alguém que escolheu o caminho do bem, em dada situação, pode deixar aflorar um sentimento obscuro e sombrio.

Exatamente por isso é que não se pode perder a esperança no ser humano. Como traz em si o bem e o mal, sempre há a chance de que o bem suplante o mal, e o expulse de vez da sua alma. Sem a esperança, estaríamos fadados à estagnação moral, ao comodismo e à preguiça.

Os estímulos exteriores, representados pelas boas companhias, pela boa leitura, pela boa vontade, contribuem para reforçar esse lado bom dentro do indivíduo e, assim, tornar seu lado inferior cada vez mais fraco.

Para finalizar, queridos irmãos, é interessante frisar que o bem, representado pelo amor em sua plenitude, pode ser exteriorizado em qualquer momento por qualquer pessoa, seja ela uma discípula do Senhor ou um ignorante nas Leis Divinas.

Instituição Beneficente “A Luz Divina”

Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 63