SAIBAMOS VIVER

 

“Saibamos viver, como devemos saber andar: com a firmeza dos fortes,

com a fé sempre candente e viva dos bons seguidores do Mestre Nazareno.”

 

Quando será que o homem empreenderá a sua jornada buscando encontrar o ponto de equilíbrio entre a vida física que lhe pede restauração de energias e a vida espiritual que clama por elevação?

 

O ser humano vive muitas vezes a vagar no seu planeta, tentando, com passos incertos, conciliar aquilo que sonha com o supremo infortúnio que vive e que tange as fibras do seu coração como verdadeiro açoite.

Viver, no entanto, é saber encarar as asperezas da vida, convicto de que a eternidade nos reserva gloriosa marcha na incansável busca da mutação do nosso espírito.

 

Viver com firmeza é saber que, acima de todas as dificuldades, há condições para organizar a vida, procurando cumprir com rigor, com o dever cristão de atender às necessidades do próximo, socorrendo o faminto, assistindo o enfermo, balsamizando corações aflitos.

Ser firme é ter fé, é seguir a Jesus como generosos mensageiros, distribuindo em torno de seus passos, ainda que vacilantes, dádivas de amor, convidando a todos a que trilhem as estradas da vida com firmeza, na busca incessante de justiça e de solidariedade humana.

Ser firme é crer incondicionalmente nas próprias forças, no plantio da caridade fraterna e amorosa, a distribuir socorro a quem tem sede de encontrar a fonte viva da misericórdia divina.

Ser firme é ser o farol permanente a indicar a presença de Jesus aos corações inquietos que nos acompanham na longa estrada da evolução.

Assim é, meu querido irmão, que a juventude ou a senilidade do seu corpo físico nada significam.

 

Você mesmo já não viu velhos com atitudes pueris ao lado de jovens extremamente sensatos? Aos trinta e três anos de idade Jesus era dotado de uma maturidade espiritual sem precedentes.

 

O que interessa é o esforço que você está fazendo para renovar-se, não importa quantos anos tenha completado.

O espírito disposto a mudar é aquele que reconhece a perfeição da criação divina e detecta falhas em si mesmo e os desvios que cometeu frente a essa perfeição.

Todo aquele que deseja integrar-se às harmonias celestiais receberá o justo auxílio e irmãos sábios e bondosos, que lhe estenderão generosas mãos, a fim de que possa ele também alcançar uma visão mais nítida do Eterno, ao qual deverá integrar-se quando conseguir desenvolver plenamente a sua capacidade de amar.

 

 

Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso”

Livro “Palavras Libertadoras” – Setembro de 1996

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