“O dinheiro de Jesus é o amor.

Sem ele não é lícito aventurar-se alguém ao sagrado comércio das almas.”

Compra, venda, troca são atividades comerciais tão conhecidas do homem terreno.

Desempenha-as ele com toda a desenvoltura. Luta, corre, mata e morre por causa do dinheiro. Só não pensa nele como meio de progresso pessoal e como forma de desenvolver pelos seus irmãos necessitados a caridade que traz dentro do coração.

Soubesse o homem atribuir o justo valor ao dinheiro, e tudo estaria resolvido no mundo atual.

Se o homem gastasse um tempo, por mínimo que fosse, observando e estudando a personalidade de Jesus, certamente iria maravilhar-se com tanta bondade, tanto desprendimento, tanto amor.

Ninguém mais do Jesus utilizou o amor como fonte de riqueza. Nada tinha de Seu, no campo material, no entanto, foi a mais pródiga criatura que a face da Terra conheceu.

O dinheiro de Jesus é o amor, e às custas desse amor Jesus angariou almas para a sua causa;

– distribuiu sabedoria para quem desejasse alcançar o reino dos céus;

repartiu conhecimentos sobre um caminho de luz;

– enriqueceu de saúde e consolo aqueles que Dele se acercavam;

– acumulou débitos alheios sobre seus ombros e saldou as dívidas de todos os Seus irmãos terrenos, ao pedir perdão a Deus por eles.

Jesus distribuiu tudo o que possuía entesourado em seu coração: amor, paz, carinho, compreensão e foi Ele quem melhor soube exemplificar o sagrado comércio das almas usando o amor como dinheiro.

Se nós também assim o fizermos, estaremos com a balança comercial de nossos corações sempre em alta, lucrando a paz e a felicidade que só os que têm a consciência tranquila podem desfrutar, porque alcançaram a compreensão maior da grandiosidade de ser desprendido dos bens materiais.

Sejamos como Jesus, pródigos em doar amor, sem economia, sem restrição e veremos nossos amorosos cofres cada vez mais abarrotados, porquanto receberemos centuplicadamente tudo aquilo que distribuirmos.

Quando o amor for o nosso dinheiro jamais nos sentiremos pobres ou deserdados, pois o Pai Celestial encarregar-se-á de abastecer os alforjes da caridade que transportamos, toda vez que necessitarmos deles desembolsar qualquer quantia em favor de nossos irmãos.

Entreguemo-nos ao sagrado comércio do amor e veremos crescer a nossa riqueza interior infinita e ilimitadamente, fruto da abundância de Deus Nosso Pai.

Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso”

Livro “Palavras Libertadoras” – Setembro de 1996