SABER O QUE SE FAZ
O homem é tanto mais culpado, quanto melhor sabe o que faz. – Lei Natural
Quando o homem procura viver sob as leis da Natureza, depara-se com infinitas possibilidades, entre as quais ele deve fazer a sua escolha para prosseguir em sua caminhada, seu aprendizado e evolução, tanto material como social e espiritual.
O homem busca, incessantemente em seu íntimo, uma diretriz segura e essa lei encontra-se indelevelmente gravada em sua consciência: a lei moral. Ela é o guia, a regra de boa conduta para seu posicionamento frente às ações do bem e do mal que irá orientá-lo pela vida afora.
Em sua existência terrena, o homem adquire novos conhecimentos, pois este é o propósito da sua reencarnação. Somando esses conhecimentos aos já adquiridos e guardados em sua memória espiritual, o homem interage com seus semelhantes. Busca, pela afinidade, aqueles que lhe são mais agradáveis. Encontra outros que procuram interferir em seus planos e, nessa interação, na maioria das vezes, aplica uma moral relativa àquela atitude momentânea que satisfaz os seus interesses. Faz escolhas de acordo com sua vontade.
Quanto mais domina o saber, mais culpado se toma se fizer uma escolha que possa prejudicar o seu semelhante.
A inteligência que Deus deu ao homem garante-lhe méritos para o futuro, mas com a condição de ser bem empregada. Ele não deve se orgulhar por acreditar ter domínio pleno do conhecimento. Deve, sim, fazer a escolha certa, alicerçado na inteligência e na moral, para direcionar suas atitudes e comportamentos ao bem comum para o seu próprio bem e do seu próximo.
O homem que reconhece a sua responsabilidade perante a sociedade busca em seu íntimo fazer a melhor escolha, pois sabe que irá responder por ela perante as leis de Deus. Esse é o verdadeiro homem de bem, que ao findar o dia faz suas reflexões, buscando em sua consciência as respostas que o fortalecerão para novo dia.
Que esse homem possa dizer como os eleitos: “Senhor, seja feita a Vossa vontade e não a minha”.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 61