O desenvolvimento do livre arbítrio segue-se ao desenvolvimento da

inteligência e aumenta a responsabilidade do homem por seus atos.

– Lei do Progresso

A liberdade é concedida ao espírito, como dádiva divina inalienável e intransferível. Porém, é fruto de conquista, uma vez que não pode ser auferida por aqueles que ainda não têm capacidade de usá-la adequadamente, seja em seu proveito, seja em proveito do próximo.

Como dar liberdade àquele que não sabe administrar seus atos, levando perigo aos seus irmãos?

Assim como não se dá uma arma a uma criança, também não se enche de poderes os que engatinham no seu processo evolutivo.

Entretanto, muitos poderão refutar estas palavras, porque vêem, todos os dias, espíritos ignorantes praticarem verdadeiros atos de atrocidade, com toda a liberdade de ação, sem que ninguém ou nada os tolha em suas empreitadas tenebrosas.

Não nos esqueçamos, porém, de que há leis superiores às humanas, superiores e infalíveis quanto à sua eficácia educativa.

Se as criaturas abusam da liberdade que têm e cometem desatinos, haverão de responder por seus atos e, necessariamente, de reparar todo o mal que fizeram.

Ao dizer-se que o livre arbítrio se segue ao desenvolvimento da inteligência, vemos que não há incongruência alguma nos postulados que professamos.

Somos cada vez mais livres, à medida que nossa inteligência cresce, porém, essa inteligência pode voltar-se para o bem ou para o mal, segundo a índole de cada um e o progresso moral alcançado.

O grande ensinamento reside no fato de sermos os únicos responsáveis por todos os atos por nós perpetrados, e por eles deveremos dar conta ao Senhor da Vida.

Por esse motivo, Jesus nos trouxe um código de conduta irrepreensível, ao qual devemos obediência, se quisermos melhorar a nossa condição evolutiva e nos dedicarmos mais ao amor e à fraternidade que esperam pelos nossos bons atos a qualquer momento.

Instituição Beneficente “A Luz Divina”

Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 63