Aquele que não tem em vista senão respeitar as crenças alheias, não faz mal.
– Lei de Adoração
É sempre bom respeitar as crenças alheias, bem como os pensamentos e procedimentos não usuais, mesmo que isso seja apenas um ato de delicadeza momentâneo.
Em verdade, muitas vezes, nos apresentamos sem condições de definir claramente os nossos ideais e os nossos desejos mais íntimos.
Nessas situações, ficamos em dificuldades de distinguir o certo do errado, o bom do ruim, bem como o que mais nos convém e que não seja embaraçoso para a caminhada da evolução.
Por exemplo, a criança, que está apenas iniciando mais uma jornada reencarnatória, não tem o necessário discernimento para decidir qual a religião mais acertada para ela.
Provavelmente, mais tarde, na flor da sua juventude, quando tiver o mínimo de vivência, com grande parte dos estudos realizados, poderá decidir por esta ou aquela crença, com mais propriedade e sabedoria.
Até que isso aconteça, manda o bom senso que ela siga a orientação determinada pelos pais, especialmente, na parte religiosa, para não cair numa escolha precipitada.
Com a chegada da idade mais madura, poderá decidir por uma crença que reflita os seus ideais mais íntimos, por vezes, contrariando a vontade dos pais.
É uma decisão muito íntima e particular, que atinge não só o âmago da questão como a essência do próprio ser, como sói acontecer em matéria de crença religiosa.
Por isso, “aquele que não tem em vista senão respeitar as crenças alheias, não faz mal”, mas, recebe a consideração e a reverência dos seus pares de convivência.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 61