“Que a mão esquerda não saiba o que faz a direita.”
(E.S.E. – Cap. XIII)
Essa máxima de Jesus exprime, em todo o seu esplendor, a prática da verdadeira caridade, a intenção que se carrega no coração quando se estende a mão para a necessidade alheia.
Dar em segredo, sem fazer soar trombetas, desejar reconhecimento ou aplauso, eis como se manifesta a verdadeira bondade.
O despojamento, o desapego, a compreensão a respeito da transitoriedade daquilo que detemos, levar-nos-á, mais cedo ou mais tarde, a nos desfazermos daquilo que Deus nos emprestou, em benefício do irmão que passa por sérias privações.
Gostaríamos de deixar um alerta: não julguemos, em hipótese alguma, aquele que pede, qualquer que seja o estado em que se encontre. A necessidade está com ele; é e será sempre o dever do verdadeiro cristão assistir.
Para auxiliar, não é preciso fazer um verdadeiro inventário da situação do necessitado. Basta abrir a mão e estendê-la em gesto fraterno e sincero, acumulando o pedinte de bênçãos e simpatia.
Que a mão esquerda não saiba o que faz a direita será hoje e sempre o grande ensinamento para todos aqueles que se sensibilizam com a dor, sem cogitar de promoção pessoal.
Aproveitem todas as oportunidades de auxiliar, e o Pai que está nos céus e que a tudo vê cobrirá com seu amor o filho amado que compreendeu o verdadeiro significado da vida.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 50