No afã de servirmos a Jesus, queremos, muitas vezes, ultrapassar o limite ao qual estamos circunscritos na Terra.
As tarefas são muitas. Algumas só dependem de nosso esforço próprio, da nossa organização e disciplina.
Outras, porém, exigem complementação divina, onde regras por nós desconhecidas exigem outra regência e outro sujeito.
Afeitos a resultados rápidos, o homem se desespera quando não consegue realizar um intento pelo qual muito lutou.
Exaspera-se, então, muitas vezes, culpando Deus por não consegui-lo, ignorando inadvertidamente que obstáculos há que não dependem do querer íntimo de cada ser. Uma vez que Deus dotou o homem de livre-arbítrio, esse querer fica vinculado à vontade íntima do outro, e não da nossa.
Pretensamente, queremos resolver o problema de todos, entregando-os em partes iguais ou desiguais, cabendo mais a este ou àquele a solução.
Nessa roda de magia, colocamos os Governos, em primeiro lugar, como se divinos fossem, e tivessem todo conhecimento e instrumentos para modificar a vida humana na face da terra.
Vivemos em cadeias, uma entrelaçada à outra, levando-se em conta o débito anterior, trazido de vidas passadas, onde outras cadeias se formam.
Numa atitude adulta deve o homem asserenar-se entregando a Deus aquilo que não conseguir fazer.
O tumulto, o exagero de todas as desventuras, a denúncia imprevidente, vem trazendo à Terra uma quantidade enorme de detritos mentais que passam a alimentar aqueles que vivem nesta sintonia.
Aumentar a onda de desespero que assola o Planeta é loucura, é ato de desvario daqueles que querem que tudo fique cada vez pior.
Aqueles que acreditam em Deus, que acreditam em Jesus, como Mestre e Condutor desta terra, devem fazer o movimento inverso: calar-se e entregar a Deus a solução dessas questões previstas pelo Pai há séculos, é a conduta mais acertada.
Confiar significa serenar e a serenidade hoje é elemento mais que necessário para abrandar a violência, os crimes, a voluptuosidade em que o homem se colocou.
Confiar, serenar, verbos importantes no dicionário do Amor Fraterno.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 39