“O problema da felicidade pessoal nunca será resolvido pela fuga ao processo reparador.”

Desde o instante em que acorda até o fim do dia terreno, o homem se preocupa em ser feliz.

Dada a sua estreita visão, no entanto, clama por facilidades e confortos nos quais investe elevados índices de expectativa.

Não vê que a busca desenfreada e desordenada de sua satisfação pessoal faz comprometer-se diante da justiça divina, uma vez que, no afã de conquistar o bem material, não se dá conta de que está prejudicando a outrem.

Compromete-se hoje, amanhã e depois. Vê avolumar-se uma infinidade de débitos, dos quais deve satisfação ao Pai Maior.

A consciência o acusa e ele perde a paz.

Num caminho geralmente doloroso e árduo empreende a jornada de volta à luz, tentando reconquistar a paz interior, não mais à custa de bens efêmeros, mas calcada, agora, nos bens eternos.

Assegura-se de que deve burilar-se, deve modificar o seu temperamento e não é sem esforço que procura os antigos desafetos para redimir suas culpas.

O retorno é por vezes sofrido.

O irmão ofendido, agora cheio de inimizade, o evita. Abatido e humilhado faz novas e novas tentativas, até que consegue penetrar o coração alheio.

A dificuldade é proporcional ao mal causado: quanto maior o mal, mais difícil a reparação.

Mas ela é sempre possível, se não hoje, amanhã, em encarnação futura e somente após a sua efetivação o sorriso voltará aos lábios daquele que se redimiu que agora pode vislumbrar alguma felicidade para seu espírito em luta.

Irmão, se te encontras nesta situação, não relutes em procurar o auxílio de Jesus.

Suas palavras, seus ensinamentos plenos de sabedoria indicar-te-ão um caminho seguro e sereno, para que possas atingir a meta que almejas.

Confia em Jesus Cristo, aprende com Ele e hoje, assim como todo o sempre, serás feliz.

Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso”

Livro “Palavras Libertadoras” – Setembro de 1996