Irmãos queridos, como nos é difícil conceder o perdão!
Por que perdoar a quem está sempre a nos ofender?
Por que perdoar a ignorância que sobressai mesmo em lugares que devem ser ocupados apenas por quem esteja devidamente preparado?
Por que perdoar aquele que sabemos estar cheio de ódio, inveja e ciúmes?
Por estas e mil outras razões os homens se digladiam, preparando-se para serem os vencedores, dizerem a última palavra, a opinião preponderante.
Como a falta de esclarecimento evangélico e o conhecimento de Jesus faz do homem um ser tão pequeno!
Não somos tão senhores da verdade, nossos sentimentos e pensamentos ainda pertencem mais ao eu do que a nós.
O egoísmo, o orgulho e a vaidade é que nos levam a nos julgarmos mais importantes do que os outros, sempre a exigir respeito da parte deles.
Não somos propensos a perdoar as agressões verbais ou físicas, qualquer que seja aquilo que as motivou.
Por um raciocínio pequeno e egoístico o homem pensa e julga minuciosamente qualquer ofensa; se magoa e se sente ferido no íntimo do ser.
Então medita com altivez: para quê e por que perdoar tamanha insensatez?
Em seus ensinamentos Jesus nos conclama a perdoar setenta vezes sete, infinitamente, sempre, sem guardar rancor; perdoar e esquecer a ofensa, estender a mão fraterna ao agressor.
Perdoar só engrandece aquele que assim o faz;
Perdoar para que posamos ser perdoados por Deus Pai;
Perdoar a ignorância evangélica que leva à agressão;
Perdoar sempre demonstra a grandeza do entendimento das Leis de Deus;
Perdoar é sempre melhor para quem o faz, porque já entendeu a verdadeira proposta de Jesus: “amar ao próximo como a si mesmo”.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 38