“Perdoai para que Deus vos perdoe.”
(E.S.E.-Cap. X)
Antes de pedir perdão ao Senhor, é preciso que se perdoe aos outros e se algum mal se tiver feito contra um irmão, é necessário repará-lo.
Jesus disse que não perdoássemos sete, mas setenta vezes sete vezes, o que quer dizer, ilimitadamente.
O perdão é um exercício de boa vontade que podemos exercer com recursos íntimos da alma.
Perdão anunciado pelo verbo, sem que o coração o fortifique, não deixa de ser o prenúncio da desculpa de nosso orgulho.
Perdoar as ofensas é isolar-se dos fluidos inferiores, sem dúvida projetados em nós; é ter serenidade na consciência pela confiança adquirida; é ter certeza na lei universal de que somente recebemos o que damos.
Se atos de vossos irmãos vos prejudicaram pessoalmente, sede indulgentes, entregai-os a Deus, orai para que Jesus ilumine esses irmãos, esclarecendo-os e, acima de tudo, perdoai-os do fundo do coração.
Mergulhando em nosso íntimo descobrimos que muitas vezes também fomos agressores, pois dissemos palavras duras sem analisar.
Umas simples contenda pode gerar discussões e o que é um simples aborrecimento toma proporções maiores, criando animosidade e ódio entre as pessoas.
Orai e vigiai, disse-nos o Mestre. No entanto, se já vos envolvestes em contendas e discussões, perdoai e acrescentai o amor ao vosso perdão, fazendo pela pessoa o que pedis a vosso Pai Celeste para vós.
Substituí a cólera que perturba pelo amor que purifica. O exercício do perdão nos deixa livres e confiantes no poder e na ajuda de Deus no nosso dia-a-dia.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 49