Sol retumbante em nossa alma!
É Deus a nos falar, exortando-nos à perfeição. Estamos longe de atingi-la, mas já iniciamos a caminhada. Quão felizes somos ao sentir esse ímpeto de alegria, esse murmurar constante, incitando-nos a continuar!
Estamos falando do nosso crescimento espiritual.
Já que iniciamos a caminhada, não nos detenhamos diante das dificuldades. Caminhos sinuosos, repletos de emboscadas, obstáculos a serem transpostos, tudo isso encontramos a cada passo. Porém, se recebemos a capacidade de raciocinar, podemos planejar como percorrer o trajeto da nossa vida.
Trabalhando ativamente com o pensamento, direcionemo-lo sempre para o bem. Olhos abertos, não somente os do corpo físico, mas principalmente o olhar espiritual. Façamos a ligação desse olhar com o nosso coração. Aí estão as fontes inesgotáveis dos sentimentos bons e maus. Depende exclusivamente de nós sabermos dosá-los: ocultando sentimentos enfermiços, extravasando somente os saudáveis.
A nos guiar temos por estrela maior o amor, que deve brilhar como o astro sol. Dessa luz imorredoura, veremos o desfile infindável de tantos outros sentimentos, tais como a brandura, o entendimento, a benevolência, a mansuetude, a sinceridade, o desprendimento e, entre eles um sentimento puro e santo: o perdão.
Com o desabrochar desse sentimento verdadeiro em nós, estaremos adquirindo o passaporte para o caminho da esperança e da redenção; do esclarecimento de todas as ofensas sem restrição; estaremos dando o exemplo tão almejado da verdadeira fraternidade; estaremos auxiliando sem humilhar; estaremos crescendo e fazendo crescer; estaremos ensinando sem impor; estaremos entendendo e colocando em prática os ensinamentos de Jesus, quando nos disse: “Com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também”, outra ainda “qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra”.
Por que Jesus nos falou assim? Parece-nos impossível, à primeira vista, oferecermo-nos em holocausto a outras criaturas!
O nosso orgulho e o nosso amor próprio nos impedem de sermos mansos e pacíficos. Por isso é que quando Jesus foi inquirido sobre quantas vezes deveríamos perdoar aos que nos ofendessem, Ele ensinou dizendo: “setenta vezes sete vezes” e este não é um número limitado, mas um número infinito.
Guardemos bem o ensinamento, coloquemo-lo em prática porque é necessário que nos reconciliemos com os nossos inimigos, que não são outros senão irmãos perante Deus, enquanto estamos a caminho e o caminho é esta nossa vivência na Terra, para que sedimentemos em nosso espírito que a correção somente a Deus pertence, mas o perdão é exercício de todos nós.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 7