“… os verdadeiros laços de afeição são os do espírito e não os do corpo”
(E.S.E. – Cap. XXIII)
Muitas vezes, encarnados neste planeta de provas e expiações, deparamo-nos com pessoas que nos atraem. Vem a simpatia gratuita, o afeto quase instantâneo, a vontade de estar sempre com a pessoa.
Em geral, esses sentimentos brotam porque estamos frente a espíritos afins, e daí nascem grandes amizades e até casamentos.
Da mesma forma, antipatias gratuitas também surgem quando estamos diante de espíritos com os quais nos desentendemos no passado, não importando agora quem está com a razão. Deus permite que nos reunamos para transformar esses laços negativos em positivos, portanto, oferecendo-nos uma oportunidade de aprender a exercitar o perdão em sua acepção mais ampla.
As afinidades, porém, jamais se desfazem, permanecendo com os espíritos que delas usufruem durante toda a eternidade.
Se perdemos um ente muito querido, lembremo-nos sempre de que a morte física é apenas uma passagem, um retorno para a única vida verdadeira. As afeições que nos uniram certamente não nasceram nesta encarnação e não se encerrarão com o desencarne daquele que tanto amamos.
Nosso reencontro é certo, como o é o aprimoramento de nossos sentimentos de amor e afinidade a nos reunir novamente em outra experiência onde, com a permissão do Pai, teremos como objetivo comum o trabalho de amor pelo semelhante, seja em que dimensão for.
Guardemos sempre a certeza de que há um plano divino para a nossa felicidade e que somos independentes na conquista de bons resultados. Somos todos filhos do mesmo Pai amoroso, reunidos em grupos cada vez mais numerosos, visando a união fraterna de todos os espíritos numa única família.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 52