Deus deu a cada um os meios de progredir, pelo conhecimento do bem e do mal.
É o homem quem não os aproveita; então, é necessário castigá-lo
em seu orgulho e fazê-lo sentir sua fraqueza. – Lei da Destruição
Em nossa infância, somos orientados e protegidos pelo desvelo e amor de nossos pais. Tudo nos é ensinado, e somos corrigidos insistentemente por eles, para que aprendamos o que é certo e o que é errado.
Nas corrigendas maternais do dia-a-dia, os exemplos do bem e do mal; nas orientações paternais, a formação do caráter forte e ético, para que tomemos as decisões e optemos pelo caminho seguro e bom.
Se nos rebelamos e fazemos coisas erradas, somos repreendidos pelos nossos pais e recebemos o castigo merecido, para que não venhamos a cometer o mesmo erro novamente.
Se nossos pais agem dessa forma é porque receberam o aval de Deus Pai. Eles são cocriadores.
Deus deu ao homem os meios de progredir pelo conhecimento do bem e do mal, mas é ele quem não aproveita a preciosa oportunidade.
Os pais ensinam e direcionam seus filhos a trilhar o caminho do bem. O melhor ensinamento é pelo próprio exemplo. Por isso, ao longo da vida, espelhamo-nos em nossos pais e vamos repetir esses ensinamentos com nossos filhos.
Deus nos deu a vida; a inteligência para compreender e vencer os obstáculos; o livre arbítrio para decidirmos a forma de vivermos da melhor maneira. Deu-nos suas Leis, que são as Leis da Natureza, tão simples e fáceis de observar e pôr em prática, mas tão difíceis de obedecer.
Por quê?
Porque o nosso livre-arbítrio nos permite escolher entre o bem e o mal. Quando optamos pelo caminho fácil e largo, nem sempre escolhemos trilhar o caminho do bem.
Aquilo que o homem julga um castigo de Deus, simplesmente, é um aviso do Criador à criatura para que ela repense e corrija a sua má ação. É a oportunidade para que se arrependa e retome o caminho do bem. Ao nos corrigir, muitas vezes, dolorosamente, Deus nos lembra da nossa fraqueza, do nosso orgulho, do nosso egoísmo, refletidos na maldade que praticamos.
Como Pai Amantíssimo, dá-nos infinitas oportunidades de recomeçar e redirecionar nossa vida, se não nesta encarnação, nas futuras.
Através dos flagelos destruidores, Deus faz com que a Humanidade avance mais depressa. É assim que devemos entender a destruição: como um avanço à regeneração moral dos Espíritos, que têm a oportunidade, em nova existência, de galgar os degraus em busca da sua perfeição.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 62