OS FORTES TEMPERAMENTOS TERMINAM OS DIAS COM OS NERVOS EM FRANGALHOS E A SÓS.

 

O temperamento colérico e as suas manifestações de desequilíbrio e agressividade não representam uma doença do corpo, mas um desvio da mente, que pede refazimento e vigilância.

 

Resistir às nossas más inclinações significa policiar nossos instintos inferiores, conduzindo-nos pela vida com o discernimento necessário em proveito de nosso burilamento e crescimento.

 

O nosso futuro depende de fazermos desta prova uma oportunidade preciosa de aprendizado.

 

Observando-nos com clareza, estudaremos nossos pontos escuros, estabelecendo rotas a serem trilhadas e nos conduzam à vitória sobre os inimigos que carregamos no íntimo.

 

Companheiros abnegados estão ao nosso lado, oferecendo-nos todo auxílio em benefício da nossa regeneração.

 

Unamo-nos a eles com o coração sintonizado à esperança e à fé.

Confiemos na dignidade de nosso próprio espírito, por enquanto manchado pela ignorância, mas prestes a alcançar a plenitude necessária, porquanto é chegada a hora da tomada de consciência do poder e do valor da nossa condição de filhos do Altíssimo.

 

Aquele que diz não levar desaforo para casa coloca a culpa na sua forma de ser para exonerar-se dos deslizes e das violências que pratica.

 

Se tens um temperamento forte desvela-te por suavizar as arestas que te colocam ante os que te rodeiam como pessoa intratável, maltratando o semelhante e a própria consciência.

 

Trabalha a tua agressividade, dulcificando a vida, através do policiamento íntimo, da leitura edificante e da meditação diária.

 

Poderás sair vitorioso desta prova a que teu próprio espírito te conduz, para teu benefício.

 

Aprendamos a nos olhar de frente, sem receio, não cedendo à tentação de colocar o nosso temperamento à frente do carro das nossas vidas.

Aprendamos a governar os nossos pensamentos e ações com a coragem e a humildade necessárias.  Segurando as rédeas de nossa conduta, canalizaremos as energias em desequilíbrio para o caminho justo da fé, do amor e das obras do bem.

 

Sublimando a força de nosso caráter, dulcificaremos a nossa vida, fazendo-nos atraentes para os outros.

 

A solidão é o resultado da intolerância e do orgulho e deixa um gosto amargo na boca de quem se recusa a estender o amor que ficou trancado no próprio coração.

 

Abramo-nos para a vida numa conduta harmonizada pelo amor, pela sabedoria, pela paz e pela humildade, e estaremos na posse de nós mesmos para uma vida compartilhada de felicidade e beleza.

 

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 39

 

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