“Ora, a primeira condição para se conseguir a boa vontade dos
Bons Espíritos é a que decorre da humildade.”
(E.S.E. – Cap. XXVI)
A virtude mais importante, que não podemos deixar de ter quando pedimos a boa vontade dos espíritos, é a humildade. Não é possível querermos o concurso dos bons espíritos, seja para ajudar-nos nos problemas da vida diária, seja para o intercâmbio mediúnico, se não possuirmos dentro do coração a humildade, qualidade de todo discípulo de Jesus.
A humildade diferencia os homens, pois confere a quem a tem plena consciência de suas reais possibilidades. Assim, quem é humilde sabe não apenas que acima de todos nós está Deus, nosso Pai, como também que Deus conhece muito bem todas as nossas qualidades e fraquezas. O humilde tem consciência de que sozinho nada é e nada pode fazer, conhece sua imperfeição e sabe que seu íntimo precisa ser muito trabalhado antes de atingir a perfeição.
Ao pedirmos o concurso dos bons espíritos, estamos pedindo ajuda para nossas próprias vidas, estamos pedindo intuição, força, coragem e boas ideias. A humildade é a característica primeira de quem quer a ajuda do plano maior.
Um orgulhoso pedindo o concurso dos bons espíritos? Eis uma ideia inconcebível, pois, na realidade, ele nunca pediria, mas, sentindo-se superior aos demais, exigiria tal ajuda.
Abdiquemos do orgulho enquanto é tempo. Para que envolver-nos em um sentimento que afasta o homem de Deus e da felicidade que dEle emana? O peso do orgulho faz-se sentir naqueles que não se permitem errar, nem se sentir confusos, inseguros ou carentes de afeto, naqueles que não sabem pedir perdão.
Sejamos fortes, derrotemos o orgulho, busquemos ardentemente a humildade e não nos arrependeremos.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 52