Quanto seja possível, observe como os outros se conduzem e evite fazer
tudo quanto você reprova ou acha errado neles.
O fel da crítica, do pensamento malicioso a respeito das atitudes dos outros, traz tormento à vida, prendendo o coração ao carro das energias adversas e perturbadoras.
Observar o comportamento alheio, lançando o anátema da maledicência, é sem dúvida uma atitude imprópria e descabida, especialmente para os que desejam adentrar, sem tropeços desnecessários, o caminho da evolução do ser.
A observação da conduta de todos os que enveredaram o caminho da vida por atalhos perigosos necessária fonte educativa para nós.
Sem reprovação ou azedume, devemos ter a coragem de estabelecer um paralelo a respeito de nossos atos e dos atos errados que conseguimos distinguir neles.
É oportuno analisarmo-nos, estudando os nossos pontos fracos, sentimentos e idéias recalcadas, e tudo mais quanto temos acumulado indevidamente em torno de nós, fazendo com que tropecemos muitas vezes em pedras semelhantes às em que eles tropeçam no momento.
Compreendamos que nos encontramos na escola da Terra com o propósito de nos educar, burilar nossas emoções e restabelecer um vínculo eterno com o sagrado Ser que já somos em essência, aprimorando ao mesmo tempo o nosso pequeno ser em crescimento, que caminha ainda vacilante ao encontro da luz.
Se já somos capazes de vislumbrar horizontes mais vastos em matéria de elevação, é fundamental aproveitemos a oportunidade que a vida nos confere de sermos capazes de nos melhorar, a partir da observação de tudo que nos rodeia, sem para isso termos que vir a cair, mais uma vez, nos mesmos erros educativos do começo, para que o aprendizado se processe. Aprendamos com os desacertos dos outros, por meio de uma observação criteriosa, porém, não crítica.
Sejamos pacientes com nossos irmãos, já que, tanto quanto nós, permanecem no caminho da vida com a finalidade divina de crescerem, elevarem-se e transformarem-se, a cada ida, até a vitória final sobre si mesmos.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 74