“Todas as obras humanas constituem o resultado do pensamento das criaturas.
O mal e o bem, o feio e o belo viveram, antes de tudo, na fonte mental que os produziu,
nos movimentos incessantes da vida.”
Se toda obra humana resulta do pensamento plasmado dos seres, é importante que saibamos conduzir a fonte mental da criação no incessante movimento da vida.
Se tudo é produzido no instante em que ocorre a formação mental e, consequentemente, existe antes mesmo que seja concretizado, compete a cada criatura vigiar o seu pensamento, produzindo somente o progresso e a positividade, evitando o negativismo e a estagnação nos caminhos a serem percorridos.
São muitas, no entanto, as dificuldades que encontramos para nos constituirmos em fontes de obras maiores. É preciso, no entanto, empreender grande esforço para superá-las:
se doentes – busquemos confiar na nossa cura, valendo-nos do auxílio da medicação, mas principalmente mobilizando nossa vontade interior;
se desalentados – não percamos tempo valioso em conversação inútil;
se em dúvida – procuremos o conhecimento através de estudo e meditação, mobilizando aquilo que trazemos na própria consciência.
se desesperançados – renovemos nossas virtudes mais sublimes pela prática da caridade com amor.
Lembremo-nos de que as forças a nós concedidas pela misericórdia divina são chamamentos permanentes, a fim de que procuremos o que é melhor para nós próprios e para os nossos semelhantes.
Usemos a razão, à vontade, a persistência e o entendimento para cristalizar as mais renovadas energias em torno de nós, no caminho que nos levará ao encontro da luz e do amor de Jesus.
Recordemos Jesus, o nosso Irmão Maior; quando aqui esteve estendia Suas santas mãos para socorrer a todos os doentes, quer do físico, quer do espírito, indistintamente. Lembremos os Seus ensinamentos e exercitemo-los em nossa caminhada, socorrendo também a todos os irmãos que a misericórdia do Pai nos envia.
Estaremos, assim, aprendendo o verdadeiro sentido da fraternidade e da união com Deus.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 5