“Onde estivermos, atendamos impositivos de nossas tarefas, convencidos de que
nossas mãos substituem as do Celeste Trabalhador, embora em condição precária.”
Quando um espírito encarna no planeta Terra, traz consigo uma série de metas que necessita atingir, emoções que precisará vivenciar a fim de se burilar, corrigindo débitos passados.
Traz consigo, ainda, outros planos de trabalho que deverá desenvolver visando ao seu aperfeiçoamento intelectual e moral, além de auxiliar no desenvolvimento de outras pessoas, que participarão de seu convívio íntimo.
Podemos dizer que um espírito reencarna com um mapa que pode ser seguido à risca, alterado ou esquecido totalmente.
Deus e os Espíritos, Seus auxiliares, sempre buscam soluções para as mudanças nos planos pré-estabelecidos.
Ele sabe que cada um de Seus filhos não reencarnou com provas ou situações insuportáveis, e espera a aquiescência de todos. Tamanha é a confiança que deposita em nós, que nos empresta o poder de curar, o poder de sorrir, o poder de aprender e de amar.
Basta que saibamos utilizá-los em obras caritativas.
Todos temos algo que Deus espera utilizemos para nosso aprimoramento ao ajudarmos outros irmãos que, por sua vez também irão ajudar outros irmãos. A paz será assim vivenciada pessoa por pessoa e a corrente da luz unirá todos os povos do mundo.
Temos certeza de que cada um pode ajudar a melhorar a energia do seu ambiente. No entanto, sabemos que as energias positivas do amor e da saúde emanam de Deus, sendo nós meros retransmissores de suas energias.
Cumprindo nossos objetivos, estaremos bem conosco e ajudando o progresso do mundo.
Deus confia em nosso potencial onde estivermos, não importa quem formos.
Aprendamos a confiar em nós e na ajuda constante do Pai. Acreditemos que nada acontece por acaso, ninguém nos procura casualmente.
Não desperdicemos estas energias, mas, como o servo da parábola dos talentos, aumentemo-las e devolvamo-las ao Pai como prova de nosso amor a Ele e ao próximo, bem próximo de nós.
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso”
Livro “Palavras Libertadoras” – Setembro de 1996