“Em todos os serviços, o concurso da palavra é indispensável,
mas aprendiz algum deverá esquecer o sublime valor do silêncio.”
Senhor Jesus.
Deste-me a palavra para que eu pudesse me expressar. Induze-me a fazer dela uma semente de luz.
Permite, Jesus, que, se meu coração se encher de cólera, de raiva, a minha palavra possa filtrar todas as energias negativas e se transforme em bálsamo.
Mestre, em tua permanência no planeta Terra acalentaste a tantos irmãos, assististe a tantos desesperados que tinham necessidade de ouvir a tua palavra dosada em melodia a ritmar os corações sem esperança.
Ensina-me, Jesus, a ser teu seguidor, para que eu também possa proteger o meu semelhante.
Mestre do amor que és, ensinaste aos teus irmãos o verdadeiro valor do silêncio, mas não foste compreendido, pois o que fazemos é revidar, blasfemar em todas as oportunidades de reajuste que nos proporcionas.
Ensina-nos, portanto, a calar quando os nossos corações estiverem cheios de fel, a cultivar a sabedoria, selando-nos os lábios para o rancor dos sentimentos e para a ira das nossas palavras ferinas.
Ensina-nos a refletir antes de falar, a meditar antes de atacarmos os nossos irmãos; ensina-nos a escutar, a ponderar e principalmente a silenciar para que não projetemos energias destruidoras contra nossos irmãos. Aprendamos a silenciar porque o silêncio é em grande parte responsável pela nossa melhoria interior.
Ajuda-nos, Jesus.
Se anseias evoluir espiritualmente, luta contigo mesmo; se caíres, levanta e recomeça como uma ave que ensaia o voo cai e levanta corajosa, pois seu instinto fá-la confiar numa lei maior que a protege.
Sabe que para isso tem que fazer a sua parte, pois, se temer em alçar voo, na segunda tentativa ficará imóvel ante a ampliação do espaço.
Sigamos o exemplo da ave pequena lembrando-nos de que existe um Ser Superior que nos protege sempre, apesar de todos os nossos erros.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 5