Todo homem que tem o poder de dirigir é responsável pelo trabalho que impõe aos seus inferiores
– Lei do Trabalho
Qualquer cargo de direção, esteja ele no âmbito internacional, nacional ou municipal, requer dos dirigentes alto grau de responsabilidade.
Aos munícipes, governadores, presidentes e primeiros ministros exige-se retidão de caráter e espírito fraterno, a fim de que seus mandatos realmente correspondam às necessidades do povo.
No entanto, não é isso que se vê. A luta pelo poder desencadeia processos intermináveis entre prestadores de serviço e usuários.
Deter o poder significa, para um grande número de homens públicos, a oportunidade de exaurir cofres, tirar vantagens dos cargos que ocupam, comprometer-se com grupos que, certamente, cobrarão as alianças feitas.
Não é diferente nas empresas ou qualquer outro ramo que distinga uma ou mais pessoas para a direção dos trabalhos.
Sem sombra de dúvida, urge sério comprometimento com as necessidades dos comandados; que pesquisas sejam feitas, que se meçam as forças dos que estão sendo empregados na obtenção dos resultados pré-fixados pelos escalões superiores; que se verifiquem suas potencialidades e se considere até que ponto suas energias suportam a carga diária de trabalho. São providências inerentes aos cargos diretivos e, portanto, requerem a tomada de certas precauções, a fim de que a cada um seja exigido conforme sua capacidade.
Por outro lado, enormes dificuldades são impostas aos dirigentes que, perante a espiritualidade, assumem um compromisso profundamente sério. Se esses homens acreditassem nesta verdade com certeza não disputariam o poder com tanta volúpia, ao mesmo tempo em que se obteriam respostas mais imediatas daqueles que cumprem ordens.
Assim, amados irmãos, aproveitemos as oportunidades a nós concedidas, em que âmbito for, como dirigentes ou dirigidos. Façamos a nossa parte, realizando todas as tarefas de conformidade com os postulados evangélicos deixados por Jesus, respeitando os limites de cada um, inclusive os nossos.
Estejamos preparados para desempenhar com muito amor o trabalho a nós solicitado, dirigindo ou sendo dirigidos com fraternidade, para corresponder plenamente às expectativas daqueles que nos precederam na jornada infinita e que já alcançaram iluminação suficiente para nos ajudar e clarear o nosso caminho.
Estejamos atentos às inspirações que nos chegam e procedamos com alegria onde a Divina Providência nos situar.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 61