O pão que sustenta o corpo pode estar simbolizado no alimento, mas, mais do que isso, também pode estar no remédio, nos bens que possuímos, nos instrumentos que a vida coloca à nossa disposição para evoluirmos.
A evolução, portanto, requer bases para ocorrer. Bases que, em nosso estágio atual, impõem-se diretamente pelo plano material.
Sustentados devidamente pelas dádivas da Terra, estaremos arando o campo para o crescimento de nosso espírito. Mas enquanto abastecemos nossa condição humana de todas as possibilidades de progresso, enquanto continuamos a obra do Senhor com edificações concretas, enquanto cuidamos de nossos corpos para que possamos garantir o sucesso de nossa alma, se não tivermos fé, de nada valerão nossos esforços.
Se não tivermos fé, nossa alma será como um vasilhame sempre vazio. E, assim, a nada servirá. Estacionará em alguma parte do caminho a lamentar-se, pois perderá a crença que pensava ter.
Tudo porque o móvel de nossas ações na Terra está primeiramente em alimentarmos nossa alma das coisas que lhe são próprias.
Ensinou-nos o Cristo a aprofundarmos nosso amor, sermos caridosos conosco e com nossos próximos, irmãos, a crermos incondicionalmente no bem.
A crença assim orientada atesta nossa comunhão com o Pai, mostra que reconhecemos Sua bondade em tudo, em todos, em todas as coisas e a acolhemos com gratidão.
Assim, apoiados na fé, seguimos pelo mundo da matéria sempre adiante, sempre construindo, sempre colhendo boas safras do terreno que aramos.
A fé alimenta a mais preciosa parte de nosso espírito e movimenta todos os recursos materiais em nosso favor.
Sejamos gratos por tudo isso e, conscientes, continuemos alimentando-nos do pão e da fé.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 40