O OFENSOR É SEMPRE O MAIS INFELIZ

 

O homem feliz é aquele que vive em consonância com as leis divinas e, portanto, está em paz com a sua própria consciência.

 

Cativa a todos com a sua simplicidade, com a sua bondade, com a sua tolerância e com a sua grande compreensão. Sabe que todos estamos na senda da evolução, procurando, paulatinamente, aprimorar os nossos sentimentos.

 

Cada qual, em função do seu estado evolutivo, vivencia as experiências necessárias para o seu burilamento e iluminação interior. A cada conquista alcançada, a alegria invade o seu coração por sentir que ela é o resultado de uma vontade determinada para alcançar a sua melhoria.

 

Por isso, devemos ter a plena consciência do muito que ainda nos falta para alcançar esse estágio de homem feliz. Quantas e quantas vezes, lamentamos a falta de compreensão, a forma intolerante com que agimos em relação ao nosso semelhante.

 

Nos arrependemos, sim, desse ato desastrado que tanto pensamos em evitar, mas que, por força da nossa índole ainda mal-educada, acabamos ofendendo o nosso próximo.

 

Novamente, muito tristes intimamente, prometemos nos corrigir para não repetir aquela atitude grosseira e indelicada.

 

É a luta constante que travamos com nós mesmos no nosso dia-a-dia. Por conseguinte, precisamos de uma determinação mais forte para conseguir superar as nossas fraquezas e imperfeições.

 

O ofensor arrependido é aquele que imediatamente pede desculpas para recomeçar o aprendizado. Passa a entender que tudo mais será perda de tempo porque a ofensa é verdadeiramente injustificável.

 

E, com certeza, o ofensor é sempre o mais infeliz, muito mais que o próprio ofendido porque a batalha da sua transformação íntima deve recomeçar outra vez.

 

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 39

 

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