“O óbolo do pobre que se dá se privando
pesa mais na balança de Deus do que o ouro
do rico que se dá sem se privar de nada.”
(E.S.E. – Cap. XIII)
Sempre que fazemos o bem, naturalmente, ele é agradável aos olhos de Deus. Contudo, é preciso levar em conta a maneira como esse bem é realizado, isto é, a boa vontade e o grau de altruísmo com que é feito.
É por isso que Jesus fez questão de ressaltar o grande mérito da pobre viúva que deu duas moedinhas, as únicas que ainda restavam na sua bolsa, em favor dos necessitados. Enquanto isso, os ricos contribuíam com quantidades bem maiores, mas sempre do que tinham em excesso.
Esse exemplo é bastante expressivo para mostrar que, enquanto uns ajudam com dedicação e sacrifício, outros dão do que têm de supérfluo, fazendo questão de exibir e ostentar a nobreza de caráter que, na realidade, não têm.
Esse rico que deu do que tinha a mais e ainda alardeando o seu próprio ato, mostrando e ostentando a sua pseudo-generosidade, será pouco contemplado no Plano Espiritual, porque este já o considera reconhecido no Plano Material.
Enquanto isso, aquele que dá o de que ele próprio precisa para a sua sobrevivência, cresce aos olhos de Deus, porque demonstra o seu desprendimento pelos bens materiais, evidenciando ainda que preza mais a necessidade do próximo do que a sua própria.
Portanto, a prática da caridade exige sempre que realizemos os nossos atos de benemerência, envolvidos pelos sentimentos mais nobres que emanam dos nossos corações.
A ação caritativa, que merece o devido reconhecimento do Plano Espiritual, deve ser praticada com boa dose de amor e carinho, com desprendimento, com simplicidade e, sobretudo, sem ostentação.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 50