O HOMEM PACÍFICO É FELIZ, E AS QUINQUILHARIAS NÃO O PODEM PERTURBAR.  

 

Meus amados filhos da luz, abram os vossos corações e recebam as dádivas do amor do Pai que vos convoca à vida abundante.

 

Sois ainda prisioneiros da herança limitadora da carne, mas sabendo-vos possuídos do espírito da verdade, vos será possível uma abertura maior de consciência.

 

A compreensão de que chegou a hora da renovação, abrigando uma nova ordem nas vossas vidas vos desafiará para uma plena conscientização do ser.

 

Tudo é sequencial na natureza; um patamar se segue ao outro e assim, de forma ininterrupta, até que abandoneis a caverna escura da ignorância, para que a luz verdadeira brilhe em vós, com todo o seu poder.

 

Bebei do cálice de bênção que se derrama para todos os que se regozijam no amor e na verdade dos princípios superiores.  Deveis fazer-vos porta-vozes desta verdade que ressoa em vossos espíritos.

 

É hora de semear as benesses da vida nos corações dos que vos acompanham na subida do monte, guardando uma atitude de humildade e paciência.

 

A paciência, ciência da paz, é alcançada quando o conhecimento de nós mesmos é tão profundo que já não existe lugar para o orgulho.

 

Ela é ao mesmo tempo a ciência do autoconhecimento, e este autoconhecimento há de conduzir-vos definitivamente para a humildade que vos iguala à criação inteira.

 

Brilhe a vossa luz diante dos homens para que a luz do Pai seja glorificada, promovendo a certeza da plenitude da sua presença viva em todos os corações.

 

Quando vos convocamos a batalhar pela implantação do reino do amor na terra, reconhecendo a imanência de Deus no âmago de vosso ser, nosso objetivo não é insuflar em vós a semente do orgulho, fazendo-vos acreditar superiores aos outros irmãos, muito pelo contrário, queremos que compreendais que nada trazeis em vós mesmos que ao Pai não pertença.

 

A aceitação da luz significa a certeza de Seu poder em toda a criação.  Esta aceitação, longe de promover a divisão no mundo, nos convoca à igualdade com o todo.

 

Doutrinas banais que durante séculos de lutas sectárias dividiram o homem estão caindo por terra dia a dia.

 

A paciência em vos compreender, respeitando-vos mutuamente, permitirá o conhecimento da verdade que vos libertará pouco a pouco do jugo da escravidão.

 

Paciência com vós mesmos, paciência com os outros, paciência, enfim, com a vida que tudo ensina, passo a passo, experiência a experiência, conhecimento a conhecimento.

 

Vivenciai, meus filhos, a paciência como a definimos: “ciência de cultivar a paz”.  E nesta virtude permanecei confiantes, na certeza de que a vida se realizará por si mesma plenamente para toda a humanidade.

 

Cumpri com determinação a parcela de responsabilidade que vos cabe no concerto da existência, sabendo que somente os frutos sadios que pendem das árvores da vida poderão ser aproveitados para o alimento na mesa do homem.

 

Sejam vós todos aqueles frutos sadios a alimentar os vossos irmãos com o néctar sagrado que emana de Deus.

 

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 38

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