“O divórcio é uma lei humana cuja finalidade é separar legalmente o que já estava separado de fato.”
(E.S.E. – Cap. XXII)
Na natureza vemos a harmonia, o equilíbrio e as bênçãos de Deus para suas criaturas. As aves são livres para voar e para se unir. Entre os animais irracionais há algo de doce e amoroso, dentro da sua ferocidade. E isto acontece quando têm a sua prole, quando os alimentam e os protegem, ensinando-lhes como sobreviver. Não há o egoísmo da disputa, da pose, para que o companheiro ou os filhotes permaneçam junto de si. Cada um é livre para prosseguir quando se sentir forte.
Com o homem ocorre o inverso. A posse pelo outro, pela prole, às vezes chega ao egoísmo da incompreensão.
Deus não age com essa prepotência sobre suas criaturas. Deus lhes dá a vida e todos os meios de sobreviver e lhes dá o bem mais precioso, a inteligência e o livre-arbítrio para escolher o caminho a seguir e com quem fazê-lo.
Deus, através de seu filho Jesus, enviou à Humanidade, o ensinamento supremo – o amor – e através desse sentimento maior, um leque imenso de virtudes para que a sua criatura pudesse se exercitar.
A união de dois seres, pelo amor, é indissolúvel, porque eles assim decidiram em suas consciências, e o amor os fortalece.
Fora isso, tudo advém de leis humanas falíveis, imperfeitas, onde somente reinam o interesse, as aparências, a subjugação, que Deus não exerce sobre Suas criaturas.
A união pela lei dos homens é passível de modificação e diante de motivos imperiosos e situações constrangedoras e perigosas, pondo em risco a vida do próximo e seu aniquilamento moral, o divórcio vem cumprir o seu papel, restaurando a liberdade e a dignidade de cada ser.
Esta separação criada pelas leis humanas já era mencionada na Lei Mosaica, no Antigo Testamento, e Moisés assim estipulou em virtude da dureza dos corações dos homens. Mas, com a vinda de Jesus, a Humanidade conheceu e se retemperou no Amor, força avassaladora que amplia os laços do coração ao infinito, permitindo ao homem amar indistintamente aos homens, não só aos amigos, mas, superar-se, como Ele nos recomendou, amando também aos inimigos.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 51