“O Cristo foi o iniciador da mais pura moral,
a mais sublime: a moral evangélica”
(E.S.E. – Cap. I)
Quando Jesus nos convidou a perdoar nossos ofensores setenta vezes sete, ensi-nou-nos a perdoar infinitamente. Devido à nossa compreensão limitada da bondade excelsa de Jesus, não podíamos entender para perdoar sempre quem nos ofende.
Quando Jesus nos exortou a oferecer a outra face, a oferecer também a nossa capa àquele que quisesse nossa túnica, por estarmos fechados em nosso orgulho e egoísmo, não podíamos ser tão magnânimos.
Quando Jesus nos exortou que acompanhássemos nosso inimigo na caminhada de dois mil passos, não podíamos, diante da nossa preguiça e má vontade, entender o porquê dessa companhia indesejável.
Quando Jesus nos exortou ao trabalho, animando-nos com a assertiva-de que o Pai trabalha e Ele, seu Filho Divino, também trabalha, não podíamos compreender o valioso prémio que é para a Humanidade o trabalho e quão perniciosa e vil é a ociosidade.
Quando Jesus nos alertou para que não tentássemos tirar o argueiro dos olhos de nossos irmãos, enquanto temos uma trava em nossos olhos, não podíamos entender quão cegos somos diante das coisas santas e benditas que nos rodeiam.
Quando Jesus nos mostrou que Ele era o Caminho, a Verdade e a Vida, não podíamos entender a estrada de luz que Ele nos apontava.
Na infância espiritual em que nos encontrávamos, Jesus veio pessoalmente trazer-nos os ensinamentos da moral em sua Boa Nova, que fariam com que abríssemos nosso coração ao entendimento, estabelecendo em nosso íntimo a mais sublime moral evangélica, onde poderíamos encontrar as respostas a todas as nossa dúvidas.
Jesus, o Cristo de Deus, criatura angélica, rogou ao Pai que permitisse Ele mesmo vir trazer-nos sua mensagem repleta de ensinamentos para nossa caminhada e amorosamente rogou: “Senhor, quero que onde Eu esteja, todos os meus irmãos ali estejam também.”
E essa reunião será possível somente quando enveredarmos pelo caminho da verdade e da vida, onde está Jesus – o Cristo Consolador!
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 47