“… o adultério não existe onde reina uma afeição recíproca sincera.”
(E.S.E.- Cap. XXII)
A insatisfação com a vida que leva torna o homem ansioso e o coloca sempre em busca de algo que ele nem sempre sabe o que é.
Disfarçada sob a forma de prazeres efémeros, de caráter puramente material, a verdadeira satisfação jamais é alcançada, porque a pessoa sempre a está buscando fora de si.
Na verdade, o único contentamento que se pode alcançar é o do espírito e, para tanto, o homem precisa aquietar sua mente e seus impulsos impensados, para poder chegar a um estado propício ao verdadeiro conhecimento de si mesmo e de suas reais necessidades.
Quieto e lúcido, o homem tem consciência da grandeza da vida espiritual e da transitoriedade das coisas terrenas. Pode, assim, avaliar correta e justamente as situações pelas quais está passando e nelas perceber as lições que pode aprender e as mudanças que necessita fazer.
Buscando a satisfação de seu espírito, da essência de sua alma, o homem então percebe que tudo o que antes o tornava insatisfeito eram ilusões de conquistas sem fundamento.
Na maioria dos casos de adultério, podemos observar a superficialidade de intenções e desejos e a falta de consciência da própria espiritualidade. A maior prova disso é que, quando retorna ao lar, o adúltero ainda se mantém insatisfeito.
Ser verdadeiro para consigo e com seus sentimentos é o primeiro passo para ser verdadeiro com os outros. Nada pode ser justificativa para um ato que venha a lesar o semelhante.
A honestidade para com sua própria alma o levará sempre ao caminho do bem.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 51