NECESSIDADES DO HOMEM  

 

A natureza traçou o limite às necessidades do homem no próprio organismo.

– Lei de Conservação

 

 

Infelizmente um dos grandes erros cometidos pelo homem é o de exceder-se. Sim, o homem tem uma atração pelo excesso: excesso de comida, de roupa e sapatos, de carros, imóveis, joias, poder…

 

A atração pelo excesso de bens materiais gera uma ambição desmedida que termina em usura ou luxúria, vícios que minam muitas possibilidades de crescimento do encarnado, além de afastá-lo do que é realmente importante para seu desenvolvimento espiritual, ou seja, a busca do aprendizado, de seu aperfeiçoamento moral, espiritual e intelectual.

 

Para evitar essa situação, Deus deu ao homem a medida exata do que necessita: seu próprio corpo. Assim, a comida deve ser ingerida na quantidade necessária para mantê-lo ativo, com suas atividades corporais e mentais em pleno funcionamento. O excesso de comida leva a um sobrepeso que causa problemas em vários órgãos do corpo humano, sem falar na dependência que cria.

 

A abundância de roupas, sapatos, jóias, não se justifica, pois só há um corpo para agasalhar e proteger do frio e das intempéries, e, até mesmo, para embelezar.

 

A aquisição exagerada de bens inibe, muitas vezes, a prática da caridade, distanciando o homem de seus irmãos em humanidade, podendo, inclusive, acabar por valorizar um indivíduo pelos bens materiais que possui e não pelos bens morais adquiridos.

 

Muitos buscam avidamente o poder sobre uma empresa, uma família, uma comunidade. Nessa fome de poder, acabam corrompendo-se e abdicando de valores antes cruciais, hoje pueris e infantis.

 

Não há nada de errado no homem que trabalha honestamente e acumula bens com o fim de obter mais conforto, mesmo que isto resulte em acúmulo.

 

O problema surge quando ele perde o controle e o consumo passa a ser o comandante de suas atitudes, a meta de sua vida, quando relega a segundo plano o que realmente importa: praticar a caridade, amar indistintamente, ser solidário, manter o corpo saudável.

 

Portanto, irmão, cuidado com o seu desejo de consumo. Reflita até que ponto as coisas são realmente necessárias para sua vida e em que quantidade precisará adquiri-las.

 

Cuide para que os excessos não desvirtuem o caminho que realmente o levará à felicidade: o do acúmulo de bens espirituais e intelectuais.

 

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”

Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 62

 

Post a comment

Print your tickets