A lei de conservação obriga-nos a prover as necessidades do corpo – Lei de Conservação

Sustentar um corpo material em planos inferiores é tarefa árdua que requer disciplina e bom senso.

Nos primeiros degraus de sua caminhada evolutiva, o homem se depara com energias pesadas que lhe constituem o corpo físico.

Para manter esse corpo em perfeito funcionamento, deve não só alimentar-se com parcimônia, mas oferecer à constituição celular os elementos de que ela necessita para a sua sobrevivência.

Desde tenra idade, a criatura manifesta preferências e aversões, tendendo a abusar de certos elementos em detrimento de outros.

Não se discutirá aqui a repugnância em relação a este ou aquele alimento; entretanto, advertimos os irmãos, para que ampliem o seu cardápio, a fim de que uma maior gama de nutrientes lhes chegue ao complexo orgânico, abolindo a ingestão de suplementos artificiais, muitas vezes prescritos sem critério.

Somos responsáveis por essa maravilhosa máquina, por intermédio da qual nosso espírito experimenta tantos caminhos, colhe magníficas lições, podendo viver intensamente em curto período de tempo que caracteriza cada retorno à Terra.

Realmente, é nossa obrigação manter esse patrimônio em perfeita harmonia e, assim, jejuns, regimes rigorosos e mortificações não se justificam, em absoluto, se comandados pela vaidade e pela ditadura da moda.

Meus irmãos, a encarnação é bênção de inestimável valor. Procuremos cumprir com correção o tempo a nós concedido pelo Senhor da Vida, abstendo-nos de envenenar o nosso corpo com aditivos estranhos a ele; afastemo-nos de toda espécie de vícios e sejamos os filhos gratos à bondade do Pai, manifestando o nosso apreço pelo corpo que Ele nos emprestou, por meio de uma existência regrada e regida pela lei do amor a nós mesmos e ao nosso próximo.

Instituição Beneficente “A Luz Divina”

Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 62