O homem foi ensinado a conviver com seu semelhante, não para o destruir, mas para que essa convivência lhe sirva de aperfeiçoamento.
No princípio formou a família: prole e demais participantes. Depois, à medida que a necessidade crescia em seu redor, outras famílias se agregaram à sua volta, iniciando agrupamentos que, mais tarde, se constituiriam em sociedades.
Participando desta era atual, sempre correndo atrás do aperfeiçoamento em progressão assustadora, o homem não calcula o que lhe poderá ocorrer se, por alguma razão, ele se tornar uma ilha solitária no mar gigante do mundo.
A participação e a cooperação entre os homens de países e etnias diferentes são bases importantes no progresso da humanidade como um todo.
“Não te isoles no círculo social onde te encontras”, pois, é nele que encontrarás os meios para realizar a tua escalada material e espiritual. Não te esqueças de que a sociedade é formada por indivíduos diferentes entre si e necessita que cuides dos teus interesses e dos interesses alheios sempre com o suporte norteador do Evangelho de Jesus.
Aquele que procura a solidão está se condenando ao fracasso apesar da cultura, da inteligência, da riqueza ou da sabedoria. Seu orgulho, sua prepotência ou ainda a timidez de se dar a conhecer, o tornam um doente que não pratica o amor fraterno, a doação como troca incessante entre aprender e ensinar; um doente que dialoga consigo mesmo, perguntando e respondendo de acordo com seus interesses.
“A solidão aconselha mal”. Sendo o pensamento o precursor da ação, tem o homem a obrigação de vigiá-lo para não perder a grande oportunidade de conviver com outros homens, cuja sociedade maior formar-se-á na vida eterna, nas diversas moradas do Pai.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 39