“Não se colhem uvas dos espinheiros.”

“Não se colhem uvas dos espinheiros.”

(E.S.E.- Cap. XVIII)

 

A imagem utilizada por Jesus referindo-se aos espinheiros e às uvas demonstra claramente que não se pode obter doçura do íntimo de um espírito amargurado, revoltado com a própria sorte, que esbraveja maldizendo os problemas que tem de enfrentar.

Ao contrário, a expressão tranquila, a anuência ao trabalho dignificante, por mais humilde que seja, o sorriso acolhedor, produzem uma doce sensação que plenifica os corações.

Aquele que já se inscreveu nas lides do Cristo necessita, por esforço próprio, transformar-se, paulatinamente, em bela parreira, evitando, a todo o custo, ferir seus irmãos qual espinheiro revoltoso.

À medida que os ensinamentos do Mestre Jesus passarem a reger o comportamento das criaturas, ver-se-ão elas envoltas em clima ameno de paz e alegria por dispensarem tanta paz e fraternidade aos irmãos de jornada.

Ser doce não significa, no entanto, concordar com tudo e com todos, sobretudo com o pensamento que não condiz com os preceitos evangélicos.

A doçura tolera, mas ensina, agasalha e se empenha em mostrar o lado positivo e luminoso de cada conquista pessoal. A doçura se faz compreender com firmeza, retidão, bondade e generosidade, espalhando sabedoria, harmonia e paz interior.

Cuidemos de acolher nossos irmãos na caridade do sorriso, evitando feri-los com observações amargas.

Ofertemos a eles o mel da compreensão e aguardemos o futuro cuidando do presente quais jardineiros cautelosos, que adubam suas videiras com lágrimas de gratidão por verem sazonadas as doces e suculentas uvas colhidas no jardim do amor.

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 51

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