Cada um traz marcado em seu espírito, os vícios que ainda cultiva e as virtudes que já conquistou e no relacionamento do dia a dia uns e outros vêm à tona por meio das palavras proferidas, dos gestos perpetrados.

Colegas de trabalho, familiares, amigos, companheiros, todos têm oportunidade de conhecer mais ou menos profundamente a intimidade que habita o coração do outro.

Faz-se mister que tu aprendas a magnífica lição do silêncio quando se tratar do defeito alheio.

Jamais coloque em destaque um erro cometido, os enganos, a falta de capacidade e ou de inteligência de quem quer que seja.

Cada consciência tem uma história e com certeza, a tua também está suficientemente carregada de inferioridade, para que te arvores em juiz de teu irmão.

Se percebeste um desvio, chama o teu companheiro de lado, adverte-o com bondade, visando ao seu aperfeiçoamento, mas jamais traga a público aquilo que por vezes se acha escondido no recôndito da alma daquele que se envergonha profundamente dos atos que cometeu.

Procura elevar o teu irmão.

Sempre haverá nele uma qualidade que mereça ser enaltecida para que sirva de exemplos aos demais.

Não será aquele que criticas mais paciente, mais resignado, mais esforçado, mais pio do que tu?

Já refletiste se não é o teu ciúme e a tua inveja que te fazem rebaixa-lo assim?

Por trás do ato covarde de revelares o que não tens direito, pode estar um sentimento bem pior do aquele que trouxeste à tona.

Reflete nisto. Tem em mente o ensinamento maior do Cristo Jesus: “faze aos outros o que desejas para ti mesmo”.

E eleva, eleva o teu irmão, o teu companheiro, o teu familiar que se sentirá fortalecido com o apoio que lhe ofereces e partirá ao encalço de novas virtudes.

Tuas qualidades também são postas à vista de todos e verás que serás reconhecido sempre pela prática da mais bela de todas: a caridade.

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 6