A fim de que não percam a condição de vítimas, há os que não perdoam.

– Irmão José

Muitos que, presumidamente, foram ofendidos não perdoam, de forma alguma, para não saírem da condição de vítimas.

Não são poucos que agem dessa maneira, justificando a sua posição de intransigência, mesmo que a possível ofensa tenha sido de pouca relevância.

Entendem que, se perdoarem, estariam se rebaixando, privilegiando o ofensor.

Posição naturalmente errônea de quem efetivamente não tem grandeza de espírito e nenhuma nobreza de sentimentos.

Fazem questão de assim permanecerem como vítimas de uma situação de somenos importância, que poderia ser olvidada sem maiores consequências.

Na realidade, são pessoas de sentimentos inferiores, sem grandeza de espírito, incapazes de perdoar pequenos deslizes de quem quer que seja.

Intimamente endurecidos, são incapazes de agir com generosidade, perdoando e compreendendo as falhas do ser humano.

Fazem de um pequeno acontecimento uma grande tragédia de consequências imprevisíveis.

Bom seria que essas pseudovítimas revissem suas posições equivocadas para terem mais consciência, compreendendo e entendendo as eventuais falhas humanas.

Bom seria se os homens pudessem perceber que todos ainda estão no caminho do progresso e da evolução, cometendo, não raras vezes, pequenas falhas e equívocos de percurso.

Perdoar seria demonstrar um pouco de grandeza espiritual, que os filhos de Deus, com certeza, deveriam ter.

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 72