Dada a sua inferioridade espiritual, o homem ainda luta desesperadamente para alcançar a luz.

Milênios de trevas não poderiam esvaecer de uma hora para outra, abrindo a compreensão absoluta àquele que não tem maturidade suficiente para alcançá-la.

Deus, porém, em sua infinita misericórdia, desde a criação do mundo tem destacado filhos fiéis para trazerem mensagens de alerta aos homens perdidos na escuridão.

Missionários abnegados abandonaram postos elevados, por eles conquistados, para conviver com seus irmãos menores, na tentativa de esclarecê-los e abrandar-lhes o coração.

Indicam caminhos seguros, mostram rotas de paz e felicidade, clareiam mentes obscurecidas pela falta de fé…

No entanto, o homem insiste em envolver-se cada vez mais na própria infelicidade, cavando para si um fosso profundo, do qual emergirá às custas de muito sacrifício e muita renúncia.

Há homens que se deleitam em obscurecer a visão de seus irmãos, impedindo de vislumbrar a luz:

Na maledicência, sem qualquer cerimônia, anulam a personalidade daqueles que o cercam;

Na critica acerba truncam no nascedouro projetos edificantes;

Na agressividade oprimem os subalternos, tolhendo-lhes qualquer iniciativa de progresso;

No rancor que nutrem fecham o coração a qualquer tentativa de reconciliação;

No egoísmo que cega perdem excelentes oportunidades de aprender com o próximo.

Não ensombre, ilumine.

Onde quer que haja um foco de infelicidade, seja você, irmão querido, um pequeno facho de luz:

Ilumine com palavras de ânimo e coragem;

Ilumine com sua vibração amorosa;

Ilumine com gestos calmos e tranquilizadores;

Ilumine sempre, exemplificando a fé que você deposita em Deus e o amor que nutre pela causa do Mestre Jesus.

Ilumine sempre, ainda que seu coração esteja aflito, porque a luz que você conseguir espalhar em torno de seus irmãos, clareará também para você o caminho de paz e felicidade que todos almejamos.

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 6