“Não é somente com o ouro que se podem
enxugar as lágrimas e não devemos ficar
inativos por não o possuirmos.”
(E.S.E. – Cap. XIII)
Significa tremendo erro de nossa parte acreditar que a caridade se restringe à esmola que aquieta a fome ou a sede do corpo.
A esmola é uma das formas de exercermos a caridade, mas não é a única. Muitas vezes, ela não exprime a caridade verdadeira e, sim, uma atitude mecânica, que contribui para aquietar a consciência ou, talvez, para nos vermos livres do incômodo que a presença do irmão necessitado nos provoca.
Caridade representa uma benção poderosa quando, além da moeda ofertada, oferta-se também o coração, através de um sorriso fraterno ou da oração que pede em favor dos necessitados.
Não imagineis que a falta de recursos vos exima, ante as forças superiores, da prática da caridade e do amor em movimento.
Ao contrário, se já sentistes na própria pele o sofrimento das necessidades da vida, conheceis mais que os outros, os abastados da sorte, o quanto são necessários para os que choram sobre o peso das provações materiais ou morais, uma palavra de incentivo, um abraço fraterno, um sorriso de apreço que estimule a alegria, que há de ser uma porta aberta para uma vida mais abundante e plena.
Irmãos, oferecei ao próximo, principalmente, o amor, o apreço e a benevolência.
Oferecei de vós mesmos o tesouro sublime da compreensão, da paciência e da paz, e a vida vos retribuirá, de forma abundante, com as bênçãos da alegria e do dever cumprido na quitação de contas com o destino.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 50