As teorias que atribuíam ao organismo físico a responsabilidade por temperamentos estranhos, bizarros ou agressivos, ao tempo, caíram todas por terra.
O Espiritismo, especialmente, veio lançar luz sobre esses fatos. Ao evidenciar a eternidade do espírito, trouxe à tona a questão da mente individualizada.
Cada ser, à medida que evolui, passando de vida a vida, de corpo em corpo, vai construindo e moldando uma personalidade. Ao renascer, o espírito traz os germens desta personalidade e uma bagagem inconsciente do crescimento já adquirido. Em suas mãos, através do livre-arbítrio, está o caminho para o sucesso do novo empreendimento.
Vencer na vida é, portanto, vencer-se: romper com o egoísmo, revestir-se de bondade, automatizar o desprendimento, e tantos outros itens componentes de todas as listas de tarefas de nossas encarnações.
Se hoje ainda nos enraivecemos, condenamos, machucamos, abandonamos, se somos indiferentes, cruéis, orgulhosos, maledicentes, incompreensivos, se nos revoltamos, nos defendemos, acusamos, destruímos, nos vingamos, é porque ainda trazemos enfermidades no nosso espírito.
Essas mesmas enfermidades refletidas em nosso corpo, em nosso comportamento, servem de guia para que saibamos por onde iniciar as mudanças.
Olhemos para nossa enfermidade e reflitamos: de que modo podemos, nós mesmos, eliminá-la de nosso caminho, definitivamente?
Comecemos por observar a nossa própria visão do mundo, nossos mais sinceros sentimentos, nosso complexo sistema de crenças e chegaremos, certamente, a um bom termo. É preciso, entretanto, muita paciência, persistência e fé.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 39